Foi no início do século XX que se decidiu abrir a avenida que se passaria a chamar de Aliados e onde no final desta se projetou a nova Câmara Municipal que se torna a coroa no seu topo. Este novo projeto urbanístico viria a marcar a cidade para sempre, tornando-se no centro de governo, tendo as sedes de vários bancos e a câmara no mesmo espaço.

A torre é um dos edifícios mais icónicos da cidade do Porto e do seu arquiteto, um dos mais influentes do século XVIII na cidade. A igreja e a torre foram projetados por Nicolau Nasoni e construídas entre 1754 e 1763 para a irmandade dos clérigos pobres. Inicialmente, o projeto propunha duas torres, sendo que uma delas acaba por sair do projeto, acabando por criar uma aparência atípica, que embora tenha aspetos típicos do barroco romano, tem uma estrutura de campanilha Toscana de onde o arquiteto era oriundo.

A estação de São Bento foi construída no início do século XX e nasce da vontade de ligar as regiões de Douro e Minho, nomes esses que se podem ver no teto do edifício. O espaço que agora ocupa foi anteriormente um convento de monjas beneditinas, o Convento de S. Bento de Avé Maria, do qual conservou o nome. Este novo edifício, com cobertura de vidro e ferro fundido, foi projetado pelo arquiteto portuense José Marques da Silva, o qual influenciou outros edifícios icónicos de toda a cidade.

Durante o século XIX o grande mercado da cidade juntava-se perto da ribeira e a grande afluência de pessoas e bens criou a necessidade de um novo mercado abastecedor e o deslocamento da grande azáfama que eram as ruas ribeirinhas. O terreno foi então cedido pela Sé para que se criasse o novo mercado. Nesse terreno passava um pequeno rio que afluía ao chamado rio da vila e criava um pequeno socalco onde a água fazia uma "bolha" ao passar, de onde nasceu o nome.

Integrada no Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, a Casa da Música começa a ser pensada já em 1998, quando é conhecido que Porto e Amesterdão seriam as capitais em 2001. O concurso foi aberto em 1999 e após três fases foi escolhido o projeto do arquiteto holandês Rem Koolhas. Do júri deste concurso destacam-se dois nomes da arquitetura portuguesa, e também portuense, nomeadamente, Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, os dois vencedores do Pritzker Prize.

A Casa da Música foi inaugurada em 2005, tornando-se desde então um marco da arquitetura contemporânea. A construção do edifico teve reacções iniciais controversas, sendo que ocupa o espaço onde anteriormente existia a recolha de carros eléctricos da STCP, e mais tarde, após a construção, pelo forte impacto visual que mudou a todo espaço urbano.

O Teleférico de Vila Nova de Gaia, inaugurado em 2011, liga o Cais de Gaia e a zona ribeirinha ao Jardim do Morro, posicionando-se também como meio de ligação à Estação de Metro e como meio de visita ao Mosteiro da Serra do Pilar.